12 de abr. de 2017

{Resenha} A Seleção - Kiera Cass

Olá, meus amores. Tudo bem com vocês? Estou aqui para falar do livro A Seleção, primeiro livro de uma trilogia de mesmo nome (composta pelos livros A Seleção, A Elite e A Escolha), escrito por Kiera Cass. Para quem ainda não sabe, estamos realizando um projeto denominado Projeto Illéa no qual será realizada a leitura de toda a série de livros infanto-juvenil A Seleção.



        O livro trata-se de uma distopia, onde o antigo EUA tornou-se o novo país chamado Illéa. Neste novo país, o regime governamental instaurado é a monarquia. A sociedade é dividida em castas, cada casta tem profissões específicas a serem exercidas pelos seus integrantes, elas vão da casta Um à casta Oito. Todo futuro rei de Illéa deve-se se casar uma cidadã dentre o povo para manter unida a relação da coroa com seus súditos. America, a protagonista da história e uma Cinco, é selecionada junto de outras 35 garotas (uma de cada província de Illéa) para disputar o coração do jovem príncipe Maxon. Contudo, America não possui a mínima vontade de um dia tornar-se rainha ao lado de um completo estranho. America  apenas deseja casar-se com seu amor proibido Aspen (um Seis) e ter uma vida comum e feliz ao seu lado, ela não quer o príncipe e muito menos a coroa.
         O livro tem uma história interessante e divertida, contudo deixa um pouco a desejar pela falta de detalhes a respeito desse mundo futurístico, o que acho algo necessário para enriquecimento da obra e que aumenta o envolvimento do leitor com a história. Espero que nos próximos esse quesito evolua.


Foto por @poliveloso

        A Seleção passa mensagens sutis sobre a vaidade exagerada, a ambição acima das outras coisas, a falta de zelo com o outro de classe inferior, e trata de questões sócias como hierarquia e pobreza e também políticas como insatisfação de parte do povo para com os governantes e sobre as táticas de administração de uma monarquia. O que é um ponto extremamente positivo para o livro e dá mais veracidade a história.
       America é uma personagem um tanto confusa a meu ver – em nenhum momento soube exatamente o que ela estava sentindo, o que é bom e ruim ao mesmo tempo, deixa aquele gostinho de dúvida. Quanto a Maxon, este me surpreendeu bastante (da mesma forma que também surpreendeu America) por acabar sendo completamente diferente do esperado.
       O livro é destinado a um público adolescente e jovem-adulto, podendo agradar a muitos e desagradar outros tantos. Eu particularmente gostei do livro, ele soube me prender, não posso dizer que adorei a obra, pois seria um exagero de minha parte. Indico a aqueles que gostem de uma distopia mais leve com uma pecada de amor jovem.
      Para quem se interessar a compra do livro está disponível nos sites: Submarino, Amazon e Americanas.

         E ai? Já leu? Conte-nos o que achou.
         Interessou-se pela leitura?
         Deixe seu comentário.
         Volte sempre.
         Beijos, Jess.

2 comentários:

  1. acho que por eu ter lido quando era mais nova eu ameiii o livro, realmente ele trata de assuntos que voce disse e eu tambem fiquei na duvida sobre o que a america esta pensando, ela eh indecisa e nao passa pra nos leitores de forma clara o que pensa sobre determinados assuntos.
    o livro tb me prendeu, pq a escrita dessa autora eh maravilhosaa

    perolasdelivros.blogspot.com

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    1. Olá, Ludmila. Tudo bem? Acho que a idade contribui bastante na forma como enxergamos a história. Que bom que você leu com uma idade que bate com a do público alvo, deixando sua experiência melhor. Obrigada pelo comentário. Beijos. Volte sempre.

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